Ao lado de Cristo

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Jesus ensinou que devemos amar o próximo como a nós mesmos e tratar os outros como queremos ser tratados. ( Mateus 7: 12)

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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Chuva de pão 

 

A profecia que quero estudar hoje com você foi feita pelo próprio Deus a Moisés, aproximadamente no ano de 1491 AC. Está em Êxodo 16:4 e 7:  “Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão dos céus… E amanhã vereis a glória do Senhor…”

O povo de Israel estava marchando para a terra prometida. A viagem, porém, começou a demorar um pouco mais que o previsto e, por causa disso, vieram as reclamações: “Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto” (Êxodo 16:2).
Após passar o Mar Vermelho a multidão foi guiada pela nuvem que os protegia do sol durante o dia e iluminava e aquecia durante a noite. Ao seguirem pelo deserto a paisagem não era animadora. O suprimento de água foi acabando e a impaciência tomando conta de todos. Finalmente avistaram água. Só que as águas eram amargas. Não dava para beber. A confusão aumenta, reclamam de Moisés e este, diz Êxodo 15:25, “clamou ao Senhor”.

De lá prá cá as coisas não mudaram muito. Hoje também é mais fácil criticar do que clamar ao Senhor. É mais fácil acusar do que ajudar. Condenar do que perdoar. O relato bíblico conta, porém, que pela ordem de Deus as águas de Mara tornaram-se potáveis e o povo pode saciar a sede.

Amigo ouvinte, se sua vida perdeu o encanto e o sabor, não tem mais prazer no trabalho, pela família ou com a igreja, só tem Um que pode transformar o que é amargo em doce. É Deus. Só Ele pode fazer você enxergar a beleza da vida e aproveitá-la bem. Ele pode resolver as encrencas de sua família, reavivar seu casamento e trazer ao paz ao seu coração. Ele tem esse poder! E está disponível a você.

De Mara os israelitas partiram para Elim, onde havia doze fontes e setenta palmeiras. De Elim foram para o deserto de Sim, que está entre Elim e o Sinai. Ali no Sinai eles acamparam e novamente passaram a murmurar porque agora não possuíam o alimento que comiam no Egito. Tinham saudades das panelas de carne e do pão.

Foi nesse clima que Deus fez a profecia que estamos estudando hoje. “Eu farei chover pão do céu, e amanhã vereis a glória do Senhor”.

Antes de a profecia se cumprir Deus dá várias orientações. Uma delas é que deveriam colher diariamente a porção para cada dia. Outra, é que na sexta-feira deveriam colher o dobro, porque no sábado o maná não cairia. Assim, na manhã seguinte, uma coisa fina semelhante a geada estava sobre a terra. “Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Disse-lhe Moisés: Este é o pão que o Senhor vos deu para comer” (Êxodo 16:15).

Novamente, Moisés orienta o povo a obedecer rigorosamente as ordens de Deus. De domingo à quinta-feira deveriam colher o suficiente para a família comer naquele dia, ou seja, um ômer por pessoa. Um ômer é o equivalente a pouco mais de dois litros. Não deveriam deixar nada para o dia seguinte. Alguns, porém, desobedeceram e o alimento cheirou mal e criou bichos (Êxodo 16:20).

Cada dia a cena se repetia. Ao amanhecer lá estava o pão do céu, semelhante a semente de coentro, e tinha o sabor de bolos de mel (Êxodo 16:31); mas vindo o calor o pão derretia. Na sexta-feira a ordem era de colher o dobro, porque no sábado o maná não cairia. “Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado, nele não haverá” (Êxodo 16:26).

Boa parte da multidão seguiu a orientação corretamente. Colheram o alimento em dobro e, conforme Deus havia garantido, não estragou. Deus preservara o alimento, diferentemente dos outros dias da semana. Alguns, porém, não deram atenção e no sábado foram em busca do maná. Não encontraram e ficaram sem ter o que comer.

O ser humano é assim mesmo. Em todas as épocas. Sempre parece que quer saber mais do que Deus ou simplesmente é mais fácil duvidar do que crer. O raciocínio é mais ou menos assim: “Se todos os dias têm caído o maná, não é no Sábado que não vai cair; se sempre aconteceu, certamente continuará acontecendo. O sábado é um dia igual aos outros.”

Amigo ouvinte, o sábado não é igual aos outros seis dias da semana. Deus o fez diferente. Lá no começo do mundo, antes de qualquer israelita ou judeu! Foi separado para que o ser humano deixasse de realizar as atividades comuns e corriqueiras e dedicasse esse tempo para comunhão com o Criador. Quando você separa o sábado para as coisas sagradas, para Deus, você O está reconhecendo como Senhor, Criador e superior a você.

É interessante também destacar aqui que essa orientação relativa ao sábado foi feita bem antes da promulgação da lei dos Dez Mandamentos no Monte Sinai. Também convém lembrar que o sábado – o mesmo sábado lá da criação, no Éden – foi observado por Jesus, por Maria, mãe de Jesus e também por todos os apóstolos, mesmo após a ressurreição do Senhor. E continua sendo respeitado por milhões de pessoas em todo o mundo. E, segundo o profeta Isaías, continuará sendo feriado na Nova Terra.

Amigo ouvinte, a profecia do maná se cumpriu plenamente. O povo foi alimentado por quarenta anos com o pão do céu (Êxodo 16:35). Por isso, não tenha medo de fazer o que Deus pede. Como os apóstolos e outros heróis da Bíblia, prefira ficar ao lado de Jesus e da Palavra dEle. Não esqueça: “Creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará”.